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Crónicas de uma mãe atrapalhada 2: O Meu Menino Talismã

Um dia escrevi sobre as aventuras e desventuras das delícias da maternidade e do milagre da vida! Este é a continuação dessas aventuras com um menino especial com autismo e um raro síndrome de deleção 18P

Crónicas de uma mãe atrapalhada 2: O Meu Menino Talismã

Um dia escrevi sobre as aventuras e desventuras das delícias da maternidade e do milagre da vida! Este é a continuação dessas aventuras com um menino especial com autismo e um raro síndrome de deleção 18P

ACABAR COM A VIOLÊNCIA COMEÇA EM CASA

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Acabar com a violência contra as mulheres não é só participar em manifestações, assinalar a data com eventos ou fazer uns cartazes muito bonitos.  Acabar com a violência começa em casa na educação que damos às nossas filhas e filhos. Educar e ensinar as  nos filhas a valorizarem-se a não perderem a sua auto estima. Ensinar-lhes que o amor é bondoso e generoso.O amor não controla, não bate, não chantageia. Ensinar que devem pedir ajuda se for necessário. Ensinar que é preferível ser uma mulher sozinha e feliz, que ter uma relação que pode culminar na sua morte.  Ensinar para não aceitar que o "namorado" controle as suas amizades, as suas roupas,os seus passos. Educar os filhos para respeitar a mãe, as irmãs se as tiver,  e ensinar que esse respeito se deve estender a todas as mulheres. Educar o filho para ter auto estima, de forma que este procure uma "namorada" , companheira, com quem possa crescer  na vida, e não uma empregada doméstica a quem ele controla o tamanho da saia que usa, ou os amigos com quem fala.  Falo nas  relações de namoro, porque no nosso país os indíces de violência no namoro são preocupantes,diria mesmo assustadores. Contudo, esta auto estima ,este respeito por si próprios, quer na rapariga, quer no rapaz deve ser extensivo às relações laborais onde o mérito deve ser medido pelo desempenho e não pelo genéro Cabe-nos a educa para mudar as mentalidades, no sentido de evoluirmos para uma sociedade mais justa . A  nós mães, pais,avós, cuidadores cabe-nos também a responsabilidade de educar para acabar com a violência.

 

Republicação Post publicado no meu blog partilhado "Crónicas de Uma filha atrapalhada"em 25 de Novembro de 2019