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EU FUI VÍTIMA DE VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA!!!
Recordar um parto onde após uma gravidez em que tudo tinha corrido bem, quase que ia perdendo a minha filha não é fácil.
Entrei já com as águas rebentadas. Enviaram-me para ser rapada e eu já estava rapada, mesmo dizendo que como já estava rapada não era necessário, insistiram e fizeram-no contra a minha vontade.
Deambulei pelos corredores com as águas a correrem-me pelas pernas abaixo, durante algum tempo, sem ter sitio para me sentar ou descansar se assim o desejasse. Após algum tempo arrajaram-me uma cama .Fui entregue a um enfermeiro estagiário sozinho sem orientação de ninguém que me ligou ao CTG. E depois de ser chamado para atender outra grávida. Fiquei ali sozinha sem ninguém aparecer.Ao sentir um enorme puxão e uma contração muito dolorosa ia chamar alguém, quando me apareceu uma enfermeira que pôs toda a equipa a mexer. A minha filha não nascera sozinha porque tinha a mão na testa e estava a sufocar.
Para não me fazerem cesariana fizeram manobras com as mãos para lhe tirarem a mão da testa, estas causavam-me dores horríveis e sempre que gritava de dor , gritavam para me calar.
Pedi para chamarem o meu marido negaram-me.
Dei entrada na sala de partos a dizerem-me que que não queriam que ninguém assistisse porque não sabiam se aquele parto ia correr bem.
Perante a demora do obstetra ouvi a enfermeira que alertara a equipa( e a quem devo a vida e a saúde) da minha filha dizer que algo corresse mal naquele parto me apoiaria numa queixa. A minha filha nasceu sem oxigénio e após me ser dada a conhecer foi levada para ser posta a oxigénio Durante o parto fizeram-me a episiotomia sem me perguntarem se concordava. No final do parto após os pontos da episiotomia esqueceram-se de mim nua , presa à marquesa. Foi em vão chamar alguém.Só fui retirada quando foram preparar a sala para outro parto .
Por isso não hesitei em dar a cara e a voz para que mais nenhuma mulher passe pelo mesmo.
Se tens uma história de violência obstétrica para contar junta-te a nós.
Junta-te ao movimento
@violênciaobstetrica.pt
#EuViVO
Recordar o parto onde me iam fazendo perder a minha filha não foi fácil.Mas não hesitei em dar a cara e a voz para que mais nenhuma mulher viva o que eu vivi.
Será que os Bullies são órfãos , já pensaram nisto? Quem são os pais dos Bullies? Não existem????
Para mim, acabar com o Bullyyng começa nas nossas casas.
Tenho visto inúmeras publicações sobre prevenção contra o Bullying
e como atuar se for vítima de Bullying, Mas nunca vi nenhuma sobre o que fazer para que o meu filho, a minha filha não faça Bullying com os colegas.
Eu sei Eu sei , os nossos filhos, os nossos anjinhos papudos,
jamais fariam Bullying, não nos passa pelas nossas cabeças de mães e pais babados
e inchados como perus, no meu caso como Gansa.
Mas a realidade nem sempre é assim. O bullie nem sempre vem de uma família desestruturada. Claro que os há. Mas acontece aos melhores sabem?
O efeito de grupo,o querer ser aceite no grupo, o querer mostrar que não é um fracote, que é maior, e até mesmo o medo de passar a ser a vítima, e as crianças são facilmente influenciáveis.
No inicio do ano vi muita gente preocupada com as mochilas e o material novo, mas não vi ninguém que escrevesse que estava preocupado com o comportamento do seu filho em relação aos outros. Vi também muitas publicações sobre Bullying e nenhuma a dizer eu preocupo-me
que o meu filha, a minha filha não faça bullying com os colegas.
Uma vez como Diretora de Turma tive de chamar um pai para o informar que o seu filho tinha pintado nas paredes da escolas os palavrões mais feios que sabia com os nomes das colegas.
Estas fotografaram o que ele fez e denunciaram. O senhor chegou ao pé de mim com uma atitude arrogante. Ia chamar o ATL para levar o filho, e quando eu disse que iria precisar do filho, o senhor puxou dos seus galões e respondeu-me tenho a certeza absoluta que a senhora não tem nada de grave para dizer do meu filho. Como ainda estávamos no pátio da escolas, só disse ao senhor, “Vamos para dentro, porque acho que o senhor não faz a mínima ideia do que o seu filho anda
a fazer na escola.”
Assim que entrámos no gabinete confrontei o meu aluno perguntando se contava ele ou eu iria com
o pai dele à Direção mostrar as fotos da “arte” do menino.
O pai perguntou o que ele tinha feito e menino contou que tinha escrito
coisas como A e a B são umas Pu… e Vão para Con… da mãe delas.
“Se quiserem fo….. a A e B perguntem” e outras frases como estas.
O Senhor ia tendo um ataque de coração à minha frente coradíssmo de vergonha e disse textualmente ao filho:” Então tu fazes-me uma coisas destas? Chego eu aqui inchado que nem um peru e tu fazes-me passar esta vergonha? !!!”
Jurando-me a pés juntos que não era aquela a educação que dava ao filho e eu acreditei sinceramente no senhor, porque não é o primeiro caso destes que tenho.
Há sim que nos preocuparmos em educarmos contra o Bullying. Há que dizer aos nossos filhos a velha máxima de “Não faças aos outros o que não gostas que te façam a ti”. Se vires que um colega teu está isolado ou tem um deficiência não gozes com ele. Não faças bullying com um colega só porque os outros fazem. Não imites comportamentos. Se assistir a um colega ser alvo de Bullying denuncia , pede ajuda não fiques parado.
Informe-se regularmente com a pessoa responsável pela Turma na Escola da sua criança.
"Queres ir experimentar uma coisa nova e gira?"
A resposta não se fez esperar um "Yes; sonoro e sorridente.
E foi feliz e sorridente.
Chegou lá como era a primeira vez,deixaram-me assistir.
Quando o apresentam ao grupo, assim que ouve o nome dele ouço um sonoro e alegre "Hiiii"e consigo imaginar-lhe o sorriso porque está de costas para mim. Foi assim o início de uma nova aventura da qual daqui a uns tempos falarei, mas primeiro vamos esperar.
Este miúdo ainda vai surpreender muito acreditam?!
É um filme muito bonito e profundo
Brilhantemente protagonizado por Tom Hanks
"E se tivermos um filho com problemas seguimos a gravidez em frente? " perguntei eu, grávida da Bárbara na época. " Não estou muito para aí virado, acho que não." Foi a resposta que ele me deu e eu fiquei intimamente em pânico e desiludida com a resposta. O homem por quem me apaixonara, aquele que se preocupava em dizer "Bom dia" a um pastor por poder ser a unica pessoa com quem o pastor tinha falado naquele dia, tirara-me o chão dos pés A Bárbara nasceu sem grandes problemas apesar de um parto complicado. E os anos passaram. Fomos abençoados com o Gonçalo. Era um bebé mais tranquilo, mais dócil, mas cheio de vida e até aos dezoito meses saudável. Quando surgiram os problemas do Gonçalo dizia que era paranoia minha. Mas infelizmente não era e eu fiquei de novo em pânico sem chão, com medo que ele rejeitasse o filho que tanto o amava, com medo que ele me deixasse. Com medo de viver a história que ouvi da boca das mães dos meus alunos que tinham tido diagnósticos semelhantes. Mas já os romanos diziam "res non verba" ou seja atos e não palavras. E, depois do diagnóstico confirmado, ao contrário das expetativas o pai surpreendeu-me e ao contrário do que tinha dito ficou e fez o papel dele, ficou ao meu lado a apoiar o filho para tudo e o meu coração de mãe serenou. Doeram-me aquelas palavras mas a verdade é que ficou e todos os dias luta pelo bem estar do filho. E no entanto conheço quem tivesse dito que para si não era problema e quando os problemas dos filhos surgiram, deixaram-nos sós com as mães. Existe também a situação inversa mas a percentagem é muito menor. Por isso o que conta não é o que diz é o que se faz. Um bem haja a todos os pais e mães que lutam pelo bem estar dos filhos com a força do amor incondicional.
Arranjei uma técnica ótima e pacífica para o Gonçalo parar com as birras quando é contrariado . Digo lhe "Pronto já passou , a mamã vai tirar uma fotógrafa e o vaidoso faz pose. Acreditam que foi do choro ao sorriso num abrir e fechar de olhos?