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Crónicas de uma mãe atrapalhada 2: O Meu Menino Talismã

Um dia escrevi sobre as aventuras e desventuras das delícias da maternidade e do milagre da vida! Este é a continuação dessas aventuras com um menino especial com autismo e um raro síndrome de deleção 18P

Crónicas de uma mãe atrapalhada 2: O Meu Menino Talismã

Um dia escrevi sobre as aventuras e desventuras das delícias da maternidade e do milagre da vida! Este é a continuação dessas aventuras com um menino especial com autismo e um raro síndrome de deleção 18P

Celebração! (em modo aniversário)

Consegui viver uma passagem de século e uma de milénio. Consegui ser uma mãe do século XX com filhos do século XXI. Consegui manter uma relação 20 anos contra as expectativas de muita gente. Consegui começar do zero muitas vezes na minha vida. Consegui momentos de pura felicidade. A vida não correu conforme o planeado, mas há vezes em que são os imprevistos da vida, que nos trazem os melhores momentos de felicidade. Consegui deixar boas recordações ma maioria dos meus amigos de infância e colegas de escola e de trabalho.

Consegui ter amigos e vários locais do país e de vários países no mundo. Consegui assistir ao nascimento da TV cores, do cinema 3D, dos computadores, dos telemóveis, dos CDs, dos DvDs, das pen USb, do mp3, do mp4, da Internet, das redes sociais, dos blog(ues).   Pensei que ao chegar a esta idade, ao entrar na segunda metade de século já estaria efectiva e  já seria, avó e já me sentiria com muito anos em cima.

 Nada disso aconteceu, tudo o que desejava aconteceu muito mais tarde do que desejava, mas aconteceu e na hora certa. Por isso ainda continuo contratada, mas sou feliz porque tenho trabalho. Fui mãe tarde mas tenho dois filhos fantásticos e especiais. Mesmo o pequeno com a sua síndrome rara me consegue realizar como mãe, pois apesar de não ser aquilo que uma mãe sonha é um guerreiro que me ensinou a ser feliz com as coisas simples da vida e a filha que se tornou o braço direito da mãe. E ter alguém a meu lado que me dá força.

E apesar de algumas dorzitas próprias idade, sinto-me uma eterna adolescente ao entrar na segunda metade de século. 

 E apenas desejo celebrar com muita tranquilidade, o calor do amor e um sorriso no rosto.

Grata por tudo o que vivi e por tudo que viverei.

Adeus 50 Bem vindos 15 anos