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Crónicas de uma mãe atrapalhada 2: O Meu Menino Talismã

Um dia escrevi sobre as aventuras e desventuras das delícias da maternidade e do milagre da vida! Este é a continuação dessas aventuras com um menino especial com autismo e um raro síndrome de deleção 18P

Crónicas de uma mãe atrapalhada 2: O Meu Menino Talismã

Um dia escrevi sobre as aventuras e desventuras das delícias da maternidade e do milagre da vida! Este é a continuação dessas aventuras com um menino especial com autismo e um raro síndrome de deleção 18P

VAMOS PARA A MESA????

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Cinco dicas para ajudar o seu filho na hora das refeições

As crianças com TEA poderão apresentar uma relação especial com a alimentação, impactando os momentos à mesa.

De um modo geral, as criança com TEA gostam de padrões e tem receio de tudo o que possa ser novidade (neofobia) e, por conseguinte, decidi compilar aqui cinco dicas que poderão ajudar no momento das refeições:  

1) Ofereça o mesmo alimento diversas vezes

Normalmente, um alimento novo tem de ser apresentado no mínimo dez vezes para que uma criança se familiarize com o mesmo. Já as crianças com TEA podem necessitar de mais exposições. Seja paciente! E, caso a comida seja rejeitada, tente novamente noutro dia.

2) Envolva a criança na preparação da refeição

Considere envolver a criança, de acordo com a idade, em actividades associadas à rotina das refeições.  Mostre-lhe imagens de alimentos em revistas ou possíveis brinquedos que ilustrem alimentos.   A criança pode também ajudar na preparação dos alimentos. Por exemplo, temperando a salada, decorando a pizza, etc. Isso vai fazer com que se acostume ao cheiro, à textura (por meio do toque) e até mesmo ao gosto dos alimentos.

3) Permita que ela brinque com os alimentos

Incorpore os alimentos às brincadeiras da criança. Os alimentos podem ser, por exemplo, usados como carga para camiões ou comboios, assim como para ensinar cores, formas, tamanhos e até mesmo conceitos de matemática. Ao tornar a refeição um momento lúdico, a família também favorece a socialização da criança (mas isso varia, claro, conforme o grau do TEA).

4) Faça arte com a comida             

A comida é um excelente meio para projectos de arte. As crianças podem fazer pintura a dedo ou pintar com alimentos húmidos, como iogurte ou pudim. Podem também usar migalhas, colori-las com um marcador de ponta grossa e colá-las numa folha branca.

5) Redefina o verbo experimentar

Quando pedimos a alguém para “experimentar”, nós queremos dizer: “Aqui tens um alimento, espero que gostes”. Para a criança muito sensível ou neofóbica, ouvir isto pode ser assustador. Então, para favorecer o relacionamento das crianças com TEA com a comida, use os verbos brincar, cheirar, tocar, beijar, “ficar amigo” dos alimentos.

Cada criança é diferente e a sua relação com os alimentos tem a sua própria lógica. Nem mesmo os adultos gostam de tudo, verdade? Por isso, fazer com que se sintam mais à vontade na hora das refeições, de modo a que possam comer o que mais gostam. Mas isso leva tempo e, se os pais contarem com suporte especializado, melhor ainda!

Cinco dicas para ajudar o seu filho na hora das refeições

 

As crianças com TEA poderão apresentar uma relação especial com a alimentação, impactando os momentos à mesa.

De um modo geral, as criança com TEA gostam de padrões e tem receio de tudo o que possa ser novidade (neofobia) e, por conseguinte, decidi compilar aqui cinco dicas que poderão ajudar no momento das refeições:  

1) Ofereça o mesmo alimento diversas vezes

Normalmente, um alimento novo tem de ser apresentado no mínimo dez vezes para que uma criança se familiarize com o mesmo. Já as crianças com TEA podem necessitar de mais exposições. Seja paciente! E, caso a comida seja rejeitada, tente novamente noutro dia.

2) Envolva a criança na preparação da refeição

Considere envolver a criança, de acordo com a idade, em actividades associadas à rotina das refeições.  Mostre-lhe imagens de alimentos em revistas ou possíveis brinquedos que ilustrem alimentos.   A criança pode também ajudar na preparação dos alimentos. Por exemplo, temperando a salada, decorando a pizza, etc. Isso vai fazer com que se acostume ao cheiro, à textura (por meio do toque) e até mesmo ao gosto dos alimentos.

3) Permita que ela brinque com os alimentos

Incorpore os alimentos às brincadeiras da criança. Os alimentos podem ser, por exemplo, usados como carga para camiões ou comboios, assim como para ensinar cores, formas, tamanhos e até mesmo conceitos de matemática. Ao tornar a refeição um momento lúdico, a família também favorece a socialização da criança (mas isso varia, claro, conforme o grau do TEA).

4) Faça arte com a comida             

A comida é um excelente meio para projectos de arte. As crianças podem fazer pintura a dedo ou pintar com alimentos húmidos, como iogurte ou pudim. Podem também usar migalhas, colori-las com um marcador de ponta grossa e colá-las numa folha branca.

5) Redefina o verbo experimentar

Quando pedimos a alguém para “experimentar”, nós queremos dizer: “Aqui tens um alimento, espero que gostes”. Para a criança muito sensível ou neofóbica, ouvir isto pode ser assustador. Então, para favorecer o relacionamento das crianças com TEA com a comida, use os verbos brincar, cheirar, tocar, beijar, “ficar amigo” dos alimentos.

Cada criança é diferente e a sua relação com os alimentos tem a sua própria lógica. Nem mesmo os adultos gostam de tudo, verdade? Por isso, fazer com que se sintam mais à vontade na hora das refeições, de modo a que possam comer o que mais gostam. Mas isso leva tempo e, se os pais contarem com suporte especializado, melhor ainda!

imagem da autora do blog

Texto escrito por

Sofia de Castro Sousa

Uma parceria com.

Sofia de Castro Sousa-Psicóloga e Coach Transformacional