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Crónicas de uma mãe atrapalhada 2: O Meu Menino Talismã

Um dia escrevi sobre as aventuras e desventuras das delícias da maternidade e do milagre da vida! Este é a continuação dessas aventuras com um menino especial com autismo e um raro síndrome de deleção 18P

Crónicas de uma mãe atrapalhada 2: O Meu Menino Talismã

Um dia escrevi sobre as aventuras e desventuras das delícias da maternidade e do milagre da vida! Este é a continuação dessas aventuras com um menino especial com autismo e um raro síndrome de deleção 18P

UM BLOG DIFERENTE!!!!!!!!!!!!!!

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Antes de fazer o blog do Gonçalo hesitei muito em como o fazer.  Não tenho desenhos bonitos de nada, de mim porque o meu filho não gosta de desenhar. Tenho poucas conversas engraças para partilhar porque o Gonçalo expressa-se muito pouco verbalmente. Então como fazê-lo?  Como descrever a dor e a ternura de ser mãe de alguém tão único, tão especial?

Por um lado, queria defender a causa do transtorno do espetro do autismo. À primeira vista são crianças normais. E por o parecerem a sociedade das mães e pais perfeitos olha estas crianças e os seus pais de lado no caso do meu filho não tem os maneirismos estereotipados nos filmes. Aliás sempre foi cheio de vida, sociável, o único sinal indicador era não verbalizar as palavras, mas há crianças que falam tarde…enfim ninguém me ouvia quando o meu coração de mãe dizia que neste caso não era normal…

Mas não queria que fosse só isso. Queria também partilhar as minhas angústias de mãe, a minha luta, as minhas derrotas e as minhas vitórias… Por mais pequenas e sem importância que pareçam para a maioria das pessoas. Mas não queria que isto fosse um muro de lamentações, nem dar a ideia de ser uma supermãe que aguenta tudo com um sorriso na cara porque também não o sou e passar essa imagem seria uma hipocrisia da minha parte. Por vezes é difícil, o equilíbrio pretendido.

 Por outro não queria centrar o blog só nisso, mas no Gonçalo. Dar a conhecer como uma criança destas pode ser amorosa, generosa, alegre, cativante, única, se lhe dermos oportunidade.  E desta forma sensibilizar outros pais para incentivarem os seus filhos a tentarem interagir com estas crianças e também aos poucos dar-lhes a conhecer como o podem fazer.

Por isso quero agradecer aos que nos visitam. Voltem sempre mesmo que por vezes não tenha um post novo. Se gostarem e se acharem importante divulguem, mas não se esqueçam de avisar que este é blog diferente e que por isso é sempre importante ler o primeiro post.  Aos meus cinquenta subscritores a minha gratidão.